domingo, 5 de janeiro de 2014

The Library of Unrequited Love


"Love, for me, is something I find in books. I read a lot, it's comforting. 
You're never alone if you live surrounded by books."

Qualquer livro que fala do amor aos livros atrairá sempre quem gosta de ler. Ainda mais com uma capa bonitinha assim. Com 'The Library of Unrequited Love' (A biblioteca do amor não correspondido, tradução minha) não foi diferente.
A história, na verdade, é um monólogo de uma bibliotecária que chega pela manhã na biblioteca onde trabalha e percebe que um dos leitores ficou trancado na biblioteca durante a noite, sem que fosse visto. Ao encontrá-lo, a bibliotecária discorre sobre seu trabalho, sobre a classificação de Dewey e sobre seu amor platônico por um dos leitores que frequentam a biblioteca, além de falar sobre história, literatura e a vida no dia a dia de uma biblioteca. O livro tem que ser lido de um fôlego só, pois é assim que é escrito. Então imaginem ouvir uma mulher falando sem parar por quase cem páginas. Ainda que alguns comentários sejam engraçados e que encontremos algumas frases lindas sobre os livros e a leitura, sobre a importância dos bibliotecários na formação de leitores, o texto tem um fluxo muito intenso e isso pode tornar o livro um pouco cansativo. Cadê aquela pausa para respirar um pouquinho, tomar um café? Nesse aspecto, foi um pouco decepcionante. Mas, ao que o livro se propõe, ser uma leitura rápida e divertida, acho que ele consegue ser uma opção para dar aquela pausa entre livros, desde que não se tenha uma grande expectativa em relação à história. Afinal, é apenas um monólogo de uma leitora apaixonada sobre a vida silenciosa em uma biblioteca.

"Book and reader, if they meet up at the right moment in a person's life, it can make sparks fly, set you alight, change your life".

Sophie Divry. The Library of Unrequited Love. UK: Maclehose Press, 2013. Ainda sem tradução em português.

2 comentários:

Gabs disse...

Fiquei curiosa com o título e capa fofos, acho que vou dar uma conferida :)

Pipa disse...

Oi, Gabs!

O livro é gostosinho de ler, é YA, mas eu curti. Não é o tipo de literatura que eu estou acostumada a ler, mas foi um bom passatempo, acho que vale a pena ler.

beijo,

Pipa