tudo o que as árvores fazem é pensar. ficam generosas à espera de chegar a uma conclusão. e se morrem, não é absoluto que tenham tido resposta. deram sombra, pássaro, fruto e vento, mas podem partir quietas, como quem tomba para dentro de si mesmo, com felicidade pelo que já passou e nenhuma mágoa, só a aceitação sábia do tempo
[pág. 155]
Valter Hugo Mãe. Contabilidade - poesia 1996-2010. Lisboa: Editora Objetiva, 2010. 294 páginas.
Um comentário:
O que a gente pode falar depois de ler isso? nada, é só suspirar, suspirar e... suspirar!!! ;oD
Xerinhos, lindeza!!!
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