segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Meu País Inventado



"De qualquer modo, a vida é sonho" [pág 92]

Gosto muito da Isabel Allende. Desde que li "Paula" pela primeira vez que me encantei por sua escrita sensível e tão intensa. Em "Meu País Inventado", conhecemos o Chile (sempre presente em tudo que ela escreve) através dos olhos e das memórias de Allende. E como em qualquer história por ela contada, esta história, que é a história da própria Isabel e também a história do Chile, acaba por ser uma viagem fascinante. 

O livro tem um tom intimista, de confissão autobiográfica, mas impregnado de poesia. Uma das formas mais bonitas de se falar sobre o exílio que eu já li. Ela diz: "escrevo como um exercício constante de saudade" [pág. 11]. E eu sempre me encanto com a forma como Isabel Allende consegue reinventar essa saudade.

"Não seria escritora sem ter passado pela experiência do exílio". [p.200]


Isabel Allende. Meu país inventado. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. 238 páginas. Tradução: Mario Pontes.

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