"Se a leitura não é um ato de comunicação imediata, é, certamente, um objeto de partilhamento. [...] Aquilo que lemos de mais belo deve-se, quase sempre, a uma pessoa querida. E é a essa mesma pessoa querida que falamos primeiro. Talvez porque, justamente, é próprio do sentimento, como do desejo de ler, preferir. Amar é, pois, fazer dom de nossas preferências àqueles que preferimos. E esses partilhamentos povoam a invisível cidadela de nossa liberdade. Somos habitados por livros e amigos."
Daniel Pennac. Como um romance. L&PM, 2008.
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